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Mostrando postagens de outubro, 2013

Por que?

Não sabia pelo o que vivia, nem por que vivia Mas vivia. Não sabia por que corria ou pelo o que corria Mas corria. Não sabia pra que sorria ou por quem sorria Mas sorria. Só sabia mesmo o porquê dormia. E dormia, dormia... Não sabia pra que acordava, mas acordava. Ou por que trabalhava, mas trabalhava. Só sabia o porquê de voltar pra casa. E voltava sempre mais cedo. Não sabia o que assistir e assistia qualquer coisa. Não sabia do que gostar e gostava de qualquer coisa. Não sabia como se divertir e se divertia com qualquer coisa. Não sabia quem conhecer então conhecia qualquer pessoa. Um dia, sem querer, sem saber, sem entender, conheceu uma pessoa que não era qualquer. Sem saber o porquê, caiu nos braços dessa pessoa. Sem saber o porquê, beijou essa pessoa. Sem entender o motivo, abraçou. Sem saber, ela sabia. Depois disso ela descobriu por que vivia, por que sorria. Quis acordar, correr, trab

E hoje?

Havia mais romance antigamente, em geral... Não tínhamos medo de dizer o que sentíamos. Você, delicadamente, escolhia as músicas certas e cantava para mim sobre seu amor. E ninguém dizia que isso era um problema. Ninguém apoiava o orgulho. Ninguém dizia que se apaixonar era sinônimo de ser fraco... “Você pensa em mim? Eu sonho com você todas as noites.” As pessoas acham bobo. Eu me acho uma boba, idiota, hoje em dia, quando me sinto dessa forma. Mas eu não me esqueci de poder ser feliz ao lado de alguém, sem a dor da preocupação se eu sofreria depois... porque era comum dizer ‘para sempre’, mesmo que não fosse. Mesmo que não fosse para sempre, ao menos, naquele momento, nós queríamos passar a vida toda juntos. E hoje? O que temos hoje?

Final triste ou final feliz?

Em vários momentos da vida temos que decidir entre virar a direta ou a esquerda. Não importando qual a escolha, ambas levarão para a mesma direção: em frente. E em outro momento, outro cruzamento e nessas curvas vamos encontrando o caminho certo a seguir. Certamente, haverá uma multidão para andar ao seu lado. Na maioria das vezes, essa multidão poderá ser contada nos dedos.   Um amigo, um familiar, alguém para amar. Assim, vamos compartilhando o peso do mundo e a caminhada fica até divertida. O importante é saber lidar quando uma dessas pessoas tem que seguir um caminho contrário... Foi assim comigo várias vezes. Vai uns, entram outros, mas ninguém que seja realmente substituído. Em muitos momentos as idas foram maiores que as vindas, até que me iludi achando estar só. Não era verdade, pois haviam outros dedos a contar. Mas bem, está sendo assim novamente, agora. Vejo três curvas no horizonte, cutucando a minha mente, lembrando-me que em algum momento eu precisarei de