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Mostrando postagens de agosto, 2013

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Minhas armas caem ao chão quando você se aproxima. Eu percebo que toda a muralha que construí ao meu redor a fim de me defender do sorriso seu é na verdade feita de bolha de sabão. E estoura no momento que você fala comigo. Eu sou fraca, eu sou uma tola. Quanto mais motivos tenho para te odiar, mais eu me apaixono. Tudo está errado e ao avesso, há oito meses que eu deveria ter te esquecido, mas é como se tudo ainda fosse muito recente. Os sentimentos, as feriadas, a ilusão de que você me faz bem. Que grande defeito de achar que cada sorriso é um sinal, é um convite. Que grande mania sua de sorrir demais...
A saudade já me matou, doutor Já não tenho mais lar, onde morar No coração que antes me acudia já não posso entrar

"Te esperar pra te dizer adeus"

Engulo o choro e me proíbo intensamente de dramatizar. Se ao menos algum dos meus poetas preferidos ainda vivesse, talvez entendesse todo o meu excesso de amor. Talvez fizesse todo o meu sofrimento ser algo normal. Mas é enlouquecedor ser romântico em meio ao inverno dos corações. Ninguém se mostra conhecedor de tal sentimento. Eu pareço exagerada, dramática e até mentirosa! Não minto quando digo que só serei feliz completamente quando te ter completamente. E que assim seja. Oh, não, não posso mais... Não posso me permitir pensar assim. Tenho que controlar as batidas do meu coração, desviar os meus pensamentos, fugir de você. Um dia desses, eu quase consegui e clamava orgulhosíssima: esqueci tal pessoa, esqueci completamente. Mas você me aparece em meio a chuva escondendo os olhos por trás dos óculos, mas expondo assim o sorriso para que qualquer um possa vê-lo. Minhas pernas tremem naturalmente, meu coração se alegra, embora tudo seja tão triste. Se fosse há duas semanas

O que diabos estou dizendo?

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