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Mostrando postagens de abril, 2017

Só tem você aqui

Eu s ó precisava que voc ê se desculpasse por toda a merda que voc ê fez! N ã o, eu precisava mais que isso. Eu precisava que voc ê se destruísse! Eu precisava que voc ê sofresse!! Eu queria que a sua culpa acabasse com voc ê. Eu precisava que voc ê quisesse um recome ç o. Que voc ê me prometesse nunca me magoar. Que voc ê n ã o precisasse de ningu é m mais... Eu s ó queria ser suficiente, porra! E ao inv é s disso, voc ê disse, n ã o foi? Voc ê disse que algo deveria estar errado na sua vida, porque a ú nica pessoa que estava l á por voc ê era eu. Voc ê me reduziu a nada, caralho, e voc ê sequer deve ter percebido. Como voc ê nunca percebe, n ã o é mesmo? At é que eu jogue nessa sua cara estúpida. Voc ê s ó percebe quando eu grito as verdades na sua cara. Essa era a verdade que eu queria n ã o ter que gritar. Essa é a verdade que eu nunca grito. E, porra, voc ê disse tudo ao contr á rio. “Se ningu é m no mundo est á aqui, s ó voc ê , algo est á

Tv show

Eu ouvi as palavras que eu precisava ouvir... Em um seriado. O roteirista conseguiu dizer o que você é incapaz. Aquele ator, no ápice do fingimento, pôde sentir o que você não pode. Diante de tantas câmeras, entre um “corta” e outro, ele conseguiu sentir o que você, no silêncio do nosso quarto, não consegue sentir.    Lá está o mocinho, fazendo o seu papel. Ele é idêntico a você. A cor da pele, as roupas estúpidas, fazendo todo mundo acreditar que o “mocinho” existe. Haha. Mentindo para a plateia de que há um cara que é diferente. Ele mente melhor do que você, porque ele sente, no ápice da atuação, ele sente o que você não pode sentir. Embora tenha sido você, fora das câmeras, que me fez acreditar nessa grande mentira.

[21:53, 2/4/2017] Ray:

    Quero compartilhar algo com você. Eu tenho um blog desde uns 14 anos mais ou menos, o nome dele veio a partir do sentimento de que sempre me mandavam calar a boca e ali, no blog, seria o meu espaço de poder falar. Então, o nome envolve um imperativo, mandando alguém calar a boca.    Eventualmente, eu volto nele para personalizar de acordo com a fase da minha vida. Tipo, quando eu estava apaixonada, era um desenho de um casalzinho fofo. Quando eu estava mais depressiva, era um desenho mais solitário, enfim. Mas sempre algo estava presente: o mesmo imperativo.                          Hoje eu fui personalizar novamente. Ouvindo música, procurando algum desenho que em representasse, agindo bem “deixa a onda me levar”. Quando me dei conta, percebi que, ao invés de escrever o tal imperativo do nome do blog, eu escrevi outro. “Grite!”.                                                    Nesse momento, eu percebi que sempre tive esse sentimento de que eu devia me calar, po

Abril 2017

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  Presa, dentro dessa pele. Presa nesse corpo. Presa nessa linha do tempo e n ã o em outra. Presa no presente, distante demais do passado e do futuro. N ã o sabendo lidar com tanta liberdade, me sinto presa.