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Mostrando postagens de julho, 2013

"Ah, por que tudo é tão triste?"

Poetinha, meu amor, Que mundo louco esse que estou vivendo E nesse mundo louco assim, me surpreendo, Pois ainda há você que me enche de graça Que enche de graça qualquer lugar a que passa. Poetinha, meu amor, meu querido. O mundo que você deixou não é o mesmo que eu herdei. Por que, pergunto-me o tempo inteiro, por que o mundo parou de amar? De repente, às vezes, vejo tudo tão mais bonito, as flores tão mais graciosas, o céu tão mais encantador. De vez em quando eu fico feliz, pois me apaixono pelos mais belos par de olhos que se escondem atrás daqueles óculos bonitinhos. Eu me sento assim no canto e fico a sorrir, ouvindo uma música baixinha e me entregando a risadinhas que só eu mesma sei de quê. E então a tristeza me bate, pois o mundo não é mais das poesias e o meu tão sonhado amado se recusa a se apaixonar. Poetinha sou tão amada por outros, mas eu gostaria de ser o amor maior, a única de um rapaz só. O rapaz que me fizesse querer viver

"Às vezes, é o livro que me lê"

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O Diário de Anne Frank

Pequena Nina

Saudades, pequenina, de você e dos anos antigos. Mais saudades do que isso, confesso, só de mim. Só de quem eu era antes de ser assim. Saudades de ser flor, ser beija-flor. A vida andava em pequenos passos, devagarzinho, com o canto dos pássaros, dos passarinhos. Sua mão, sua doçura, limpavam minhas lágrimas sujas. Sujas de raiva, de dor, implorando por amor. “É sobre o meu menininho”, eu lhe dizia chorando baixinho. Os meus amores e complicações sarados com suas poesias e canções. Cada sorriso teu era poesia, eu me lembro bem. E assim eu queria ser poesia também. Como você, eu queria transmitir paz, serenidade e não toda essa minha ansiedade. Eu queria o seu bracinho de noitinha pra deitar e dormir tranquila. A vida era mais fácil quando eu tinha você, pequenina. Que saudade que dá.