"Ah, por que tudo é tão triste?"
Poetinha, meu amor,
Que mundo louco esse que estou vivendo
Que mundo louco esse que estou vivendo
E nesse mundo louco assim, me surpreendo,
Pois ainda há você que me enche de graça
Que enche de graça qualquer lugar a que passa.
Poetinha, meu amor, meu querido. O mundo que você deixou não
é o mesmo que eu herdei. Por que, pergunto-me o tempo inteiro, por que o mundo
parou de amar?
De repente, às vezes, vejo tudo tão mais bonito, as flores tão mais
graciosas, o céu tão mais encantador. De vez em quando eu fico feliz, pois me
apaixono pelos mais belos par de olhos que se escondem atrás daqueles óculos
bonitinhos. Eu me sento assim no canto e fico a sorrir, ouvindo uma música
baixinha e me entregando a risadinhas que só eu mesma sei de quê. E então a
tristeza me bate, pois o mundo não é mais das poesias e o meu tão sonhado amado
se recusa a se apaixonar.
Poetinha sou tão amada
por outros, mas eu gostaria de ser o amor maior, a única de um rapaz só. O
rapaz que me fizesse querer viver ou morrer. Mas onde posso encontrar alguém
que esteja disposto a ser tudo ou não ser nada? Ah, Poeta, todos se contentam
com uma noite apenas, enquanto eu sonho e idealizo uma felicidade plena.
“Tristeza não tem fim
Felicidade sim”
Felicidade sim”
A primeira vez que me cantaram, meu pulmão encheu de paixão, pois era assim que
eu estava. A tristeza de saber que não há, talvez, ninguém no mundo para mim, não tem fim. A
felicidade é momentânea, os olhares são passageiros, não há amor para o ano
inteiro.
Qual será a distancia entre dois mundos? Qual estrada eu pego para
viajar ao passado? Pois, Poetinha, quero viver ao seu lado.
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