Eu tenho uma mania engraçada de olhar para as pessoas e imaginar como é o mundo de cada uma delas. Eu observo seu rosto, seu corpo, seus olhos e a maneira como se veste e anda. A maioria entre todas essas pessoas tenta parecer normal, com sua cabeça erguida sem deixar escapar qualquer denuncia de dor. Porém, quando as imagino, eu consigo ver um passado assombrado, com lágrimas e dores, desafios e armadilhas que a vida lhe pregou. Como aquela moça sentada na última cadeira do ônibus, por exemplo, com a cabeça encostada na janela, ouvindo alguma música no seu fone de ouvido, usando óculos escuro deixando incapaz ver seus olhos. Imagino que ela já amou alguém e não foi correspondida, mas aquilo não chega a doer tanto quanto ver seu pai, um homem já vivido de cabelos brancos, deitado em uma cama branca do hospital próximo a sua casa, tão próximo de ir embora pra sempre. A música que ela está ouvindo a traz algumas lembranças boas, como quando ela era criança e seu pai comprou a bi
Pareço-me muito com tudo aquilo que digo que sou, mas esta não o sou. Escapo das palavras, do pensamento, escapo. Transbordo. Sou o que não sei. Sou o que não controlo. Sou onde escorrego, sou no “sem querer”. Onde controlo, apenas atuo, como também tu atua. Não é como se eu tivesse falando só, eu to falando com um terceiro que não está presente; presente em presença física, digo. Não é porque ninguém pode vê-lo, que não tenha um Tu . Falo destinando a alguém que não me ouve. Falo até mesmo sem me ouvir, só pelo descargo de falar.
Um amor bobo... Sempre quis um amor bobo, bem assim como você descreveu! Gostei!
ResponderExcluirBeijos.
Olá Ray! Tudo bem?
ResponderExcluirPara cada um de nós o amor tem um significado diferente, mas acho que no fundo, no fundo, todos querem um amor bobo!
Beijos, Ju.
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